terça-feira, 24 de maio de 2011

Os homófobos, os evangelicófobos e o PLC 122


Muita gente tem usado o termo “homofóbico” para se referir à pessoa que odeia os homossexuais — opondo-se a eles de maneira irascível, raivosa, truculenta, violenta, etc. — ou se opõe à homossexualidade de maneira ofensiva, zombeteira, etc.Penso que o termo mais apropriado seria “homófobo”: “que ou aquele que demonstra ter homofobia” (Houaiss).

O termo “evangelicófobo” não consta dos dicionários. Eu o propus ontem, no Twitter e no Facebook, para mostrar a incoerência do PLC 122, projeto de lei que pretende criminalizar a opinião dos que apenas são contrários à prática homossexual, como, por exemplo, os evangélicos, que sempre pregaram contra a homossexualidade, visto que 
apresentar o Evangelho aos pecadores significa mostrar o amor e o juízo de Deus. E, na Bíblia, um dos pecados que o Senhor condena é a homossexualidade (Lv 18; Rm 1; 1 Co 6, etc.).


Diante do exposto, 
se o simples fato de eu discordar dos homossexuais torna-me homófobo (inimigo figadal dos homossexuais), o simples fato de eles discordarem de mim também os torna evangelicófobos (inimigos figadais dos evangélicos). E não é isso que temos visto atualmente? Os defensores do homossexualismo pedem a aprovação do PLC 122, mas eles mesmos portam-se de maneira irascível, truculenta, em relação aos evangélicos.

Ontem, o STF reconheceu a legitimidade da união de pessoas do mesmo sexo. É evidente que tal decisão não foi tomada com base na Bíblia, visto que esta prescreve que 
o casal deve ser formado por homem e mulher (Mt 19.4). E, segundo o meu amigo e pastor Euder Faber, presidente da VINACC (Visão Nacional para Consciência Cristã), a decisão não foi tomada com base “na Constituição, pois a mesma é explícita em afirmar o conceito de família, composto por um homem e uma mulher [...], o que os ministros do Supremo fizeram foi desconstruir o texto, extraindo deles toda a objetividade. Enfim, rasgaram a Constituição”.

Como cristãos, é evidente que devemos respeitar as pessoas homossexuais que vivem juntas. O que não podemos — sob pena de desobedecer à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra — é concordar com esse tipo de união, a qual, biblicamente, constitui um pecado. E
não é porque a justiça reconheceu tal união que vamos incentivá-la ou considerá-la não-pecaminosa, à luz da Bíblia.

Vendo um pouco mais além, e pensando na possibilidade da aprovação do PLC 122, seria um abuso obrigar os ministros evangélicos contrários à prática homossexual a fazerem casamentos de homossexuais. Isso é uma violação do direito constitucional. 
Se os homossexuais querem casar e constituir “família”, respeitamos o seu direito. Mas que procurem aqueles que estão de acordo com a sua ideologia.

Nenhum padre gostaria, por exemplo, que um casal evangélico o obrigasse a celebrar o seu casamento. Na igreja da maioria, sabemos, só podem casar as pessoas que seguem os seus dogmas. 
Por que os pastores seriam obrigados a casar pessoas que não estão de acordo com a doutrina evangélica, no caso dos que mantêm relações homossexuais?

Por que os evangélicos não aceitam o PLC 122? Porque ele é uma tentativa de nos obrigar a concordar “na marra” com o homossexualismo. E isso é um absurdo!
Temos o direito constitucional da livre expressão da opinião, o que não caracteriza homofobia, a menos que usemos de ofensa, ameaça, violência, etc. A pregação contrária ao que a Bíblia chama de pecado não é discriminar pessoas, ser homófobo ou adotar postura homofóbica.

A Bíblia — isto é, Deus — condena a prática homossexual. Mas a Bíblia (Deus) também mostra que o homem tem livre-vontade para escolher entre o bem e o mal (Dt 30.19; Mt 7.13,14). 
E os cristãos devem respeitar as escolhas das pessoas. Entretanto, ninguém pode nos obrigar a concordar com as escolhas das pessoas. Ter opinião contrária faz parte do processo democrático. Ou não?

Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi

PASTOR MALAFAIA SOLTA O VERBO CONTRA A "CGADB"


PRONUNCIAMENTO DO PASTOR SILAS MALAFÁIA‏
2/5/2011

PASTOR MALAFAIA SOLTA O VERBO CONTRA A "CGADB"


"PRONUNCIAMENTO DO PASTOR SILAS MALAFAIA NO PROGRAMA DO DIA 30/04"

Eu gosto sempre de citar aqui quando eu vou falar de temas polêmicos, o texto que está em 2 Coríntios 13.8: “nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”.
Minha gente, nós vamos completar os 100 anos da Assembleia de Deus no mês de junho. A igreja, mãe das Assembleia de Deus é a Assembleia de Deus em Belém do Pará. É esta igreja, a única igreja, que está completando 100 anos. Nós estamos comemorando 100 anos da fundação da Assembleia de Deus no brasil. Mas a única igreja que está completando 100 anos é Belém do Pará. Agora meu amado, escute bem o que eu vou falar, aonde chega às raias do absurdo, da politicagem, da pouca vergonha, de tudo. “pastor, pelo amor de deus, pastor vai pegar mal o senhor falar mal...”. O escândalo não é quem denuncia, é quem pratica, senão vamos ter que rasgar a bíblia.
(aí ele cita vários exemplos bíblicos de escândalos, Davi, Judas, Pedro, profetas, sacerdotes).
Eu vou mostrar a vergonha que está acontecendo. Por causa da política baixa. Quem está completando 100 anos é a Assembleia de Deus. Mas a primeira é a Assembleia de Deus do Belém do Pará. Você já viu você fazer uma festa do aniversário de sua mãe e não convidá-la? Você já viu comemorar a festa do aniversário da tua mãe na casa dos outros e ela nem sabe? É o que estão querendo fazer.
Sabe por quê? Porque o pr. Samuel câmara, o presidente da Assembleia de Deus em Belém do Pará, não pertence ao poder da convenção e é “inimigo” porque disputou a eleição, então sabe o que eles querem fazer? Apagar da história a Assembleia de Deus de Belém do Pará. Eu só queria dizer que a Assembleia de Deus em Belém do Pará está acima do pr. Samuel câmara. Este povo aí, estes líderes que dizem que amam a Assembleia de Deus, mentira! Vocês amam é o cargo de vocês. Porque se vocês amassem esta igreja você a consideravam a igreja-mãe. Vocês amam é o cargo de vocês é a política, baixa, suja e nojenta q vocês promovem. A igreja Assembleia de Deus é primeiro. Depois vem a convenção. A igreja é uma entidade neo-testamentária reconhecida na bíblia. Eu não vim aqui falar da Assembleia de Deus não. É uma igreja formidável, fabulosa, de pessoas simples, muitos, na maioria deles. De homens de deus, muitos homens de deus, que fazem um trabalho magnifico, eu não vim aqui falar da igreja não. Eu não sou tolo, nem maluco. A igreja é de Jesus ela segue a sua marca. A convenção foi criada 30 anos depois da fundação da igreja. A convenção de pastores é uma entidade para-eclesiástica. Não é neo-testamentária não. Ok? O que é bíblico é a igreja. Eu não toco na igreja. Ela é de Jesus, ele cuida dela. Ela marcha triunfante. Mas estes camaradas aí que estão nesta liderança, esta liderança podre, que só ver seu poder político, suas posições. Eu vou provar o que eu estou falando. Eu estou com a revista da CPAD, a deste trimestre, não tem uma menção. Tá aqui a propaganda. ...
Não tem uma menção da Assembleia de Deus de Belém do Pará.
Sabe onde foi publicado o primeiro mensageiro da paz? Em Belém do Pará. Sabe onde foi publicada a primeira revista de escola dominical, por Samuel Nystron, em 1919? Em Belém do Pará. Não fala não pr. Silas, deixa ele pra lá... Isso é pra você saber quem são os seus líderes, eles estão usando o seu nome. Isso é pra você ter uma ideia.
E sabe o ápice da covardia, da molecagem, da politicagem baixa? Sabe o que que os caras fizeram? Eu estou aqui com um convite “cerimônia oficial de abertura da CGADB em Belém do Pará”, dia 9 de junho – 2011, no hangar do centro de convenções e feira da Amazônia. Patrocinado pela CPAD, pela convenção geral. Eles vão fazer o evento uma semana antes da celebração da data que é de 18 a 19, por aí. Eles vão fazer uma semana antes. Sabe pra quê? Para os pastores e líderes não irem de novo, na outra semana na festa da Assembleia de Deus.
Que vergonha. Que política podre, suja e nojenta. É como Jesus falou em Mateus 15: “este povo honra-me com os lábios, mas com o coração me desprezam”. Eles amam coisa nenhuma a Assembleia de Deus. Eu vou repetir: eles amam é o cargo que eles têm. Eles amam é a posição.
E quem tá falando aqui não é um recalcado não, porque eu não perdi nenhuma pra eles. Com toda a molecagem deles pra me derrubar na convenção eu fui eleito segundo tesoureiro. E depois disso tentaram botar cinco processos de um absurdo tão grande, de uma coisa tão louca, de diversas regiões do país. Fizeram igual e botaram pastores pra assinar, pra tentar me impedir deu ser candidato a 1º vice-presidente, eu ganhei na cara deles.
...
Mas pastor, a eleição é democrática... No Irã também! Na Venezuela também! Depois que você manipula o sistema? Oh! meu filho, vamos deixar de ser trouxa meus irmãos, o que vale é a igreja.
Essa aí é uma instituição política que não tem nada há ver com o reino de deus, tem há ver com interesses pessoais. Essa é a verdade nua e crua.
Ah... Pr. Silas Malafaia saiu da Assembleia de Deus, eu sai da Assembleia de Deus uma vírgula... Eu sou da Assembleia de Deus, eu saí da convenção, da Assembleia de Deus eu não saí não. Aí você tá perguntando Por que eu saí? Eu já comecei a te responder. Eu vi o vice-presidente da república que faleceu, José Alencar. Eu ouvi ele dar uma palavra nos últimos dias da vida dele. Eu acho que todo o pastor, todo membro da igreja devia prestar atenção na palavra deste homem. Um homem muito digno. Escuta o que este homem falou. Perguntaram a José Alencar: O Sr. tem medo da morte? Resposta: Eu tenho medo de perder minha honra.
Você sabe o que acontece em nosso meio? Tem pastor que não tem medo da morte. E também não tem medo de perder a honra. Outros têm medo da morte, mas também não tem medo de perder a honra.
Eu vou ficar numa instituição? Membro de uma diretoria que amanhã pode se envolver num escândalo? Meu nome é meu patrimônio, meu irmão, eu não sou maluco. E outra, sabe o que eu estou vendo: aos amigos tudo. Qualquer convenção que não apoia que tá no poder, eles vão lá e racha. Fizeram na Bahia, fizeram em Minas Gerais, vai lá e racha meu irmão. Prepara o Paraná... Talvez não vão rachar porque eu estou falando aqui. Prepara. Toda Convenção que é contra, vai lá e racha. No Amazonas, que o Pr. Jônatas numa demonstração de Espírito Cristão “não, pode liberar”. Foram lá e fundaram. Agora a Igreja-mãe, que tem 1000 pastores não pode ter uma convenção regional. Sabe por quê? Política podre, suja, eclesiástica. E são eles cheios de mania diante da igreja, aqui ó eu vou citar o texto pra eles... Mt. 15:6,7 e 8.
Engolem camelo, mas se engasgam com mosquito. É o cabelo da irmã, é o batom da irmã, é a manga, é isso e aquilo... E cometendo as maiores ilegalidades, as maiores aberrações...
Eu vou dizer uma coisa pra vocês, Jesus, olha como Ele tratava os pecadores: a mulher adúltera: ‘Vai e não peques mais’... o ladrão, publicano, cobrador de imposto Zaqueu: ‘hoje veio salvação a esta casa’, o centurião, o militar romano: ‘nunca vi tamanha fé em Israel’. Agora pros religiosos: ‘Vai pro inferno, raça de víboras’.
Você quer ver, foi distribuída uma programação na Convenção Geral sobre Junho de 2011, não tem uma menção a Assembleia de Deus de Belém do Pará. É como se ela não existisse.
Parece que eu estou vendo: ‘nós da Assembleia de Deus’... Hipócritas! Se vocês amassem a Igreja vocês honrava a Assembleia de Deus de Belém do Pará. Não é por causa do pr. Samuel Câmara não, que a Igreja tá acima dele... Tá lá o pr. Firmino, pioneiro, e a história desta Igreja, dentro da nossa história. Hipócritas, fariseus, querem arrochar o povo e cometem as maiores ilegalidades.
Você sabe o que está acontecendo hoje? É triste o que eu vou te falar...
(Usa texto do Pr. americano Miles Munroe, onde diferencia gerente de líder).
Você sabe o que eu estou me lembrando aqui? Eu sou pastor a 30 anos. E antes de eu ser pastor, eu acompanhava a convenção por causa de meu pai, eu estou me lembrando aqui, eu anotei até alguns nomes e vão faltar muitos. Esses aqui eram líderes, Alcebíades Pereira de Vasconcelos, José Pimentel, Estevam Ângelo, Luiz Costa, Gilberto Malafaia, que é meu pai, que ainda tá vivo com 90 anos, Nicodemos Loureiro, José Leôncio, Isaque Rodrigues, Cícero Canuto de Lima e Paulo Leivas Macalão. Estes homens não tinham apego a cargo. Estes homens amavam a Igreja. Eram até duros, é verdade, mas queriam santificar o povo. Até na ignorância, mas eram honestos. Eram homens sinceros. Eram verdadeiros, não tinham ganancia por poder. O que nós temos hoje? Mataram as lideranças da nossa Igreja, nós estamos com gerentes, subservientes a uma liderança que não tem coragem de peitar, não tem coragem de dizer.
Eu estou aqui falando porque você que é pastor sabe, nunca ninguém me calou em convenção. Fui eu quem denunciei os absurdos... Tá nos anais, a comissão aprovou todas as minhas denúncias e como está lá nos relatórios: ‘aprovados com ressalvas e obrigando a apresentar balancetes futuros’. Foi assim que foi aprovado. E eu fiz isso pra que não virasse uma balbúrdia, tem 14.500 pastores de testemunha. Aqui não tem covarde não...
Enquanto eu vi que podia ficar numa instituição como essa eu fiquei, agora eu vou continuar pra que? Eu, como evangelista queriam me caçar de qualquer jeito, imagina como pastor? Lá os amigos podem abrir igrejas em qualquer lugar, os inimigos, coro, exclusão. É o que eles fazem. Eu não vou ficar numa instituição dessa não. Eu não saí pra fundar outra não...
Eu estou aqui pra pegar pastor que divide igreja? Eu estou aqui pra isso? Não!
No púlpito das Igrejas, metem o pau e lá jogada...
Nenhum periódico da CPAD, nem um periódico da Convenção Geral menciona a Assembleia de Deus em Belém do Pará. Que vergonha! Que baixaria, que mediocridade...
Pastor, não é a convenção que te leva pro céu não, quem te leva pro céu é Jesus. Sabe o que eu disse na última reunião com a mesa diretora? Tem 12 testemunhas lá, sabe o que a convenção é “Cachaça de Pastor”. Tem medo de sair da convenção e acha que se sair da convenção vai perder o céu.
Milhares de homens de Deus que tem aí, sinceros, honestos, fazendo trabalho no sertão, na floresta, em favelas... Homens de Deus. Continue querido...
Que líderes sãos esses, que no centenário da Assembleia de Deus no Brasil a própria denominação fazendo politicagem suja, baixa, esdrúxula, coisas de homens ímpios e não de homens de Deus.
Que vergonha!
(Conclui dizendo)
Não fica triste comigo não. Eu vos amo. Não fica chateado comigo não

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"O LÍDER!"


O LÍDER é sempre o primeiro a pisar o território inimigo, e o último a deixar o campo de batalhas.

O LÍDER não deve deixar os feridos pelo meio do caminho, mas cuidar-lhe dos ferimentos, mesmo que isso pareça comprometer o avançar da batalha.

O LÍDER é líder de gente, não de coisas. Ele constrói relacionamentos, não prédios, ele fica no meio do povo, não atrás da mesa. Ele é uma pessoa e não um robô. Ele é um santo, não um anjo.

Ele se preocupa em atacar o inimigo, e não ao outro. Pois, na guerra espiritual na qual está envolvido, ele bem sabe que seu adversário não é de carne e osso, e por isso, não aponta suas armas contra si mesmo.

O LÍDER não pode exigir o que não consegue ser ou fazer. Não deve impor sobre os ombros dos outros os fardos que ele mesmo não consegue carregar.

O LÍDER não pode aproveitar-se de sua posição para massacrar mentalidades mais fracas, para “entrar rasgando”, para estuprar a alma carente de tão perdida e já invadida pela vida ímpia.

O LÍDER só pode indicar o caminho a seguir. Ele não pode decidir pelo outro. Ele toma pequeninos pela mão, mas não os empurra e nem força ninguém a fazer escolhas. Ele deixa as pessoas crescerem.

O LÍDER não convence na marra, não usa de ameaças e persuasão, não intimida criancinhas, não é um tirano. O LÍDER é capaz de ser doce, sem ser permissivo! Não é um vovô bonachão que fica distribuindo pirulitos, mas também não é um pai tão severo quanto ausente.

O LÍDER não fica procurando em quem bater: não sai metendo o pé em barracas, caçando orelhas para puxar, gente para envergonhar, para expor, punir, apontar o dedo. Ele não “chuta o balde”, a não ser com os cínicos, com os que vendem religião, com os que comercializam a fé, com os desconvertidos mal-intencionados.

O LÍDER considera o outro superior a si mesmo, ele valoriza o “insignificante”, ele honra os anônimos, ele ama os fracos, e se esforça por não escandalizá-los. Ele se faz um igual.

O LÍDER é mais que um diácono, mais que um ancião, ministro ou presbítero, é mais que um auto-denominado bispo ou apóstolo. Ele é um filho amado do Pai, irmão de seus irmãos, que os serve com seus dons. Serve sem procurar ser servido.

O LÍDER tem convicções, mas isso não significa que não possa mudar, abrir mão, repensar. O LÍDER NÃO É INFALÍVEL! Ele não tem sempre os melhores planos e conselhos (para muitos, idéias são como crianças: As nossas são sempre melhores).

O LÍDER pode rever seus conceitos, admitir falhas sem ter vergonha. Ele aprende com o passado, sem ficar nele. Ele olha para o futuro, mas não vive nas nuvens das ilusões infantilizadas.

O LÍDER deixa os outros terem idéias também, ele não é a origem de tudo, a fonte de tudo, não possui inspiração exclusiva, discernimento permanente.

O LÍDER, quando fala, fala a verdade. Ele é transparente, autêntico. E quando a verdade doí, ele a fala com dor. Como quem não quisesse falar, confrontar. Ele precisa expor a verdade, mas ele não faz isso pra rachar, pra quebrar de vez.

O LÍDER não fica cavando pecados alheios para se divertir com eles. Ele olha primeiro para dentro de si, e sonda diariamente seu coração de crente.

O LÍDER não pode apedrejar ninguém, salvo exceção: os líderes que não tem pecado! Esses podem castigar, “depenar” e escarniçar os pecadores.

O LÍDER não pode ficar preocupado com sua reputação. Ele precisa encarar com naturalidade ser alvo de críticas e pré-julgamentos. Ele precisa saber acolher, abraçar e beijar até os que, ocultamente, não retém suas línguas afiadas.

O LÍDER, porém, também não é escravo de seu comportamento. Ele não é um ator. O LÍDER não precisa fazer caras e bocas. Precisa ter uma só face, sem mascaramentos. Não deve ser ora sim, ora não, de acordo com a conveniência.

O LÍDER não precisa ter voz de líder, roupa de líder, postura de líder, olhar de líder. O LÍDER precisa ter coração de servo, vestes brancas, joelhos flexionados e olhos de compaixão.

O LÍDER não precisa gritar por respeito, testar a obediência, verificar o alcance de sua autoridade. Ele não precisa apresentar títulos, ostentar currículo, berrar sua posição.

O LÍDER não pode “chorar suas pitangas” pelos corredores, não pode se “empanelar”, fazer bico, montar fã-clube, ser parcial, tendencioso, político.

O LÍDER abre mão de seus direitos, raramente se defende. Ele defende sua Causa: o Reino! Ele não se glorifica. Ele glorifica seu Rei: Jesus!

O LÍDER não é auto-suficiente. Não é LÍDER de si mesmo. Professor de si mesmo. Pastor de si mesmo. Fã de si mesmo! Seu lema é DEPENDÊNCIA OU MORTE!

O LÍDER não é um super-heroí. Ele também chora, também cansa, também tem mau-humor, dias difíceis de tristeza e solidão. Ele também precisa de ombro do irmão e do colo do Pai.

O LÍDER precisa aprender a descansar, a parar, dar um tempo, refletir, sossegar o coração cansado, estar à sombra, retirar-se, reciclar-se, recostar-se aos pés de Mestre.

O LÍDER precisa saber frear-se, conter impulsões, controlar a vontade de tanto falar e pouco ouvir, a ânsia por dominar, argumentar, concluir, finalizar... colocar pontos finais. Precisa deixar uma margem de espaço para o outro caminhar sem opressão.

O LÍDER não ama e nem é amado por causa de seu desempenho. Ele não é um ativista, não deve se preocupar em agradar a todos, mas sempre a Deus.

O LÍDER busca ser fiel e não bem-sucedido. Ele sabe que obedecer é melhor que sacrificar. Líderes que não obedecem a Deus não podem ser obedecidos.

O LÍDER sabe que essa peleja não é café-com-leite, que a guerra (War) não é um jogo. A caminhada cristã não é de mentirinha. Sabe que a Igreja não é um tabuleiro, e as vidas não são peças de um game de estratégia.

Naquilo que Jesus chamou de “Sua Igreja” as hierarquias são horizontais e não verticais, e existem no sentido de servir com os dons ministeriais que todos reconhecem existir em tais irmãos; não havendo nenhuma liderança por imposição, ordenação, oficialização, sacramentação ou currículo teológico e político. Não. Em Cristo, os discípulos são “forçados” a compreender que os maiores servem os menores, e os maiores só são maiores porque se curvam para lavar aos pés daqueles que caminham pelo terreno arenoso da vida.

Pense nisso!

Marcelo Quintela

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O projeto de Lei 122/2006

Bancada Evangélica age e votação da PLC 122 é adiada sem previsão de retornoO projeto de Lei 122/2006 seria votado nesta manhã pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas a pressão da bancada evangélica fez com que a votação fosse adiada sem previsão de ser retomada.
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Alguns representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão alegaram que é necessário realizar audiências públicas, porque o projeto não teria sido suficientemente discutido no Congresso. “Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos”, disse o senador Magno Malta (PR-ES).
O texto do PL 122 é de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) e tramita há dez anos no Congresso, mas somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. A intenção da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que o desarquivou e virou sua relatora, era aprovar a PL até a próxima semana, quando começa as comemorações do Dia Nacional de COmbate à Homofobia, data comemorada no dia 17 de maio e que vai movimentar a Esplanada em Brasília.

Bate boca

Na saída da sessão a senadora do PT concedeu uma entrevista aos jornalistas e o deputado Jair Bolsonaro exibiu uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania GLBT, o que ele considera algo “moralmente ofensivo à sociedade”. Exaltada, a senadora Marinor Brito deu um tapa no livreto e acusou Bolsonaro de ser “criminoso”. Bolsonaro retrucou chamando-a de “heterofóbica” e os dois trocaram ofensas e xingamentos.
Fonte: Gospelprime

quinta-feira, 19 de maio de 2011

"Paz e Reconciliação"

"… não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?" Mt. 18:33

      "O perdão é o cristianismo em ação."

Leitura: Mateus 18:21-35.

Paz e Reconciliação

            Quando a guerra civil americana acabou em 1865, mais de quinhentos mil soldados morreram, a economia estava dilacerada e as pessoas estavam divididas politicamente. A comemoração do Dia das Mães nos Estados Unidos começou com o esforço de duas mulheres pela paz e reconciliação durante aquele momento de angústia. Em 1870, Julia Ward Howe pediu a implantação de um dia internacional das mães, no qual as mulheres se uniriam em oposição à guerra em todas as suas formas. Alguns anos depois, Anna Reeves Jarvis iniciou seu Dia Anual da Amizade entre as Mães tentando reunir famílias e vizinhos separados pela guerra. Há sempre um enorme sofrimento quando os amigos e as famílias estão feridos e não dispostos a perdoar.
            O evangelho de Jesus Cristo traz a promessa de paz e reconciliação com Deus e uns com os outros. Quando Pedro perguntou a Jesus com que frequência deveria perdoar um irmão que pecara contra ele (Mateus 18:21), o Senhor surpreendeu a todos com Sua resposta: “… setenta vezes sete” (Mateus 18:22). Em seguida, contou uma história inesquecível sobre um servo que havia sido perdoado e falhara em levar isso adiante (Mateus 18:23-35). Assim como Deus livremente nos perdoa, Ele também exige que estendamos o que já recebemos aos outros.
            Com o amor e poder de Deus, o perdão é sempre possível. David C. McCasland